A vida não perdoa

O desejo inicial era esquecer as pessoas que de alguma forma me fizeram mal, em que nada me acrescentaram. Extirpar da minha vida toda e qualquer coisa que não me causasse algum tipo de sentimento bom, e na minha ânsia de esquecer, na minha imaturidade de excluir coisas, acabei apagando um pouco de mim também, e não posso dar um Ctrl+Z e dizer que está tudo bem ou tentar ir pegar na lixeira, a vida não perdoa falhas humanas, e o que sobrou é isso que vos escreve agora, “fragmentos de memórias apagadas acidentalmente”.

Samara Santos