Privo-me de prever



Sinto-me terrivelmente frágil, mas uma coisa eu garanto meus senhores, minha fragilidade não quebra.  Estou mais sensitiva do quê nunca, por um acaso descubro exatamente a direção do vento. Mas não é assustador? Alguns perguntarão. Não, às vezes fecho os olhos e apenas sinto, privo-me de prever, não acho justo com o destino, a obrigação de pregar peças é dele e não minha.

Samara Santos 

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