Então, completa, partiu.


Com as mãos perdidas em seus bolsos, caminhava determinada, olhando para trás compulsivamente, observando cada detalhe daquela rua, os rostos das pessoas que acenavam para ela, o vento que ia em direção oposta, quase como um sinal para que ficasse, mas nem a rua, nem as pessoas e nem o vento foram suficientes para fazê-la mudar de ideia, então, acenou e entrou em um taxi qualquer, logo em seguida o motorista perguntou; Para onde Senhorita?  E a moça ainda desnorteada, respondeu; Para longe.
Samara Santos

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