Era uma vez um domingo de julho,
quente e tedioso como todos os outros, só que este em especial, parecia muito
mais quente e muito mais tedioso. O telefone não toca, a campainha não toca,
nada me chama. E preciso tanto que alguma coisa toque, que alguém grite meu
nome no outro lado da rua, jogue pedras na janela ou alguma coisa do tipo. Que alguém
me puxe dessa mesa e me tire desse mórbido e pátrio esporte diário que é
escrever e tomar café
Samara Santos
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